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Posts Tagged ‘você’

Quando tudo era nada

E eu já não me importava

Quando já não havia esperança

E já não fazia diferença

 

Assim mesmo sem querer

Apareceu você

Um tanto quanto timido

E um jeito gentil

Você foi preenchendo

O que antes era apenas vazio

 

E aos poucos aprendi a aceitar

E me acomodar no seu ombro macio

Sem muitas intenções

Apenas deixando acontecer

O que eu tanto sonhava

Você

 

Mais do que eu imaginei

A atenção que você me da é tão única

Que me leva a pensar

Se sou capaz de um dia te merecer

 

Deixo de lado meus medos

Minhas inseguranças infantis

Até mesmo um passado conturbado

Pois tudo que importa agora

É te fazer feliz

 

E essas humildes linhas são para você!

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E mais uma vez me encontro aqui
A porta trancada
A escuridão
O medo

E mais uma vez me encontro aqui
E me acompanha apenas
O vazio
E a frustação

E mais uma vez me encontro aqui
Na porta a bater
Tentando entrar
Tentando entender

E mais uma vez me encontro aqui
Insistindo
Querendo te entregar
O único bem que possuo

E mais uma vez me encontro aqui
Com o fardo pesado
Torturando meu corpo
Já sem forças para carregar

E tudo que busco
É a entrega
Que nunca consigo terminar….

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Desde que você se foi

Eu já chorei

E já sorri

Eu vibrei

E me emocionei

Eu me perdi

E me encontrei

Eu viajei

Eu me diverti

Eu fui a lugares novos

Conheci pessoas interessantes

Fiz novos amigos

E ganhei novos admiradores

E reencontrei velhos amigos

Me decepcionei

E me animei

Eu comprei uma bicicleta

E me aventurei

E também cai

E me levantei

Eu estive com outros caras

Eu tentei gostar deles

E eles gostaram de mim

Eu me arrepiei

E fugi

Eu mudei a estação de rádio

Ouvi novas músicas

Me aventurei em outras religiões

E diversifiquei minhas crenças

Eu recebi novas propostas de emprego

E recusei

Eu me abri

E não me perdoei

Eu ajudei muitas pessoas

E me sacrifiquei

Eu me entreguei aos meus amigos

E a bebida

E a diversão

E me apeguei

E emagreci

Eu ganhei condicionamento físico

Usei novos vestidos

E me adorei

E mesmo assim

Não esqueci

E continuo a pensar

E se…

E se tudo que eu queria

Era você!

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O que é o talento?

Ou a benção?

Se não o destino me cobrando

O preço por aquilo que não pedi

 

O que são palavras bonitas?

Se não versos sofridos

De uma alma cansada

Pagando com moedas

Essa imensa dívida

 

O que sou eu?

O que é você?

Se não pequenos seres errantes

Em busca de perdão

Ou de luz

 

Quem somos nós?

Quando nossos destinos se cruzam

Como que armado pelo vento

Para nos iludir e enganar

 

E quem pagará o inferno?

Pelas nossas andanças

Sem rastro e sem direção

Nesse mundo que de tão grande

Nos torna tão pequenos

 

E quem me libertará?

Do sofrimento eterno

Que me trás nada

Além de inspiração

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Amigos desculpe o sumiço, estava no baú, cavando algo realmente valioso para oferecer a vocês, espero que gostem, é longo, tenso e profundo e irreal…


Depois que você se foi

Comecei a perceber

O quanto era importante

E quanto tempo eu demorei para perceber

E eu fiquei aqui

A recolher os pedaços

As migalhas que sobraram

Vagas lembranças…

Outrora, com você

Não pude perceber

Talvez soubesse

Mas, tive medo

De ser feliz?

Quem sabe

Não conheço o verbo amar

Mais uso o perder com freqüência

Depois que você se foi

Pensei em queimar os papeis

Quebrar as paredes

Arremessar os pratos

Doar a TV

Arranhar os discos

Acabar com tudo

Que me lembrava você

Todo o dia penso

Que poderia enlouquecer

Ser amarrada a força

Usar remédios que apagassem minha memória

Fugisse da minha própria vida

Em um leito qualquer

De um hospital sujo

Onde todos me olhassem com desconfiança

Sem nunca saber o motivo

Da minha loucura

Porque nada mais faz sentido

Só seria capaz de tirar você dos meus pensamentos

Se pudesse sair completamente de mim…

O vazio passou a me engolir

E se hoje eu bebo demais

E me entrego a filmes toscos na TV

E conversas inúteis com os vizinhos

É porque nada mais pode me preencher

E estou me jogando no fundo do poço

Mas, o vazio não me permite afundar

Eu comecei a ler o jornal todos os dias

Até me cansar das historias comuns das páginas policiais

E começar a ler os classificados

E os anúncios de falecimento

E passo meu tempo

Dias e horas

Tentando juntar os pedaços

De um poema mal escrito

Na tentativa de colocar em palavras

Meus suspiros inúteis

Cheios de ressentimentos

Lembranças e tempos felizes

Para me arrepender

E eu sinceramente me arrependo

Me arrependo profundamente

De ter sido feliz ao seu lado

De ter provado do teu carinho

Encontrado em você

O pedaço que falta em mim

Estúpida que fui ao provar

O veneno doce que me ofereceu

Que agora apenas me aprisiona

E me mantêm escrava da sua imagem

A mesma que me perturba

Nas longas noites de insônia

E não adiantou rasgar as fotografias…

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